Gestão de vulnerabilidades: como detectar ameaças e agir proativamente com EDR

Atualizado em:7/10/2025

A gestão de vulnerabilidades deixou de ser apenas uma recomendação de boas práticas em TI. Hoje, é um requisito estratégico para a continuidade dos negócios.Com ataques cada vez mais sofisticados, o EDR com resposta automatizada identifica e corrige falhas antes que os invasores as explorem, determinando quais empresas permanecem resilientes e quais enfrentam paralisações, perda de dados ou danos à reputação.

Neste artigo, a gente mostra como o EDR com resposta automatizada fortalece a gestão de vulnerabilidades, destacando aplicações práticas, integração com soluções Acronis e exemplos de empresas que já aplicam essa abordagem de forma proativa.

O que é gestão de vulnerabilidades?

A gestão de vulnerabilidades é o processo sistemático de identificação, análise, priorização e correção de falhas de segurança presentes em sistemas, aplicativos, dispositivos e redes corporativas. Ao contrário de uma simples varredura pontual, trata-se de uma prática contínua, que acompanha a evolução das ameaças e a atualização constante dos ambientes de TI.

Além de reduzir riscos, essa prática traz benefícios estratégicos como:

  • Previsibilidade de incidentes, permitindo planejar respostas de forma antecipada.
  • Cumprimento de normas e compliance, incluindo a LGPD.
  • Menor tempo de exposição a ameaças conhecidas, que frequentemente são exploradas por ataques automatizados.

Um ponto importante é que a gestão de vulnerabilidades não se limita a identificar falhas: ela exige priorização baseada em risco (como no CVSS – Common Vulnerability Scoring System) e ações rápidas de correção. É nesse contexto que entra o papel do EDR.

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Importância da gestão contínua de vulnerabilidades

A gestão de vulnerabilidades não pode ser uma tarefa pontual. Portanto, se realizada apenas em momentos específicos, ela deixa janelas de exposição abertas que atacantes podem explorar.

Um estudo da Cybersecurity Ventures prevê que, até 2025, uma nova tentativa de ataque cibernético ocorrerá a cada 2 segundos no mundo. Nesse cenário, esperar a próxima auditoria ou atualização trimestral não é suficiente.

Os benefícios da gestão contínua incluem:

  • Redução da janela de exposição: falhas são identificadas e corrigidas rapidamente.
  • Maior maturidade em segurança: alinhamento com normas como iso 27001 e lgpd.
  • Economia de custos: corrigir preventivamente é muito mais barato do que recuperar após um ataque.
  • Visibilidade de riscos estratégicos: relatórios frequentes ajudam a priorizar investimentos de forma inteligente.

Veja um exemplo: um ataque de ransomware em servidores de saúde nos EUA em 2023 explorou uma falha conhecida que não havia sido corrigida. O incidente gerou dias de paralisação e milhões de dólares em prejuízo. Se houvesse gestão contínua, a vulnerabilidade já estaria mapeada e corrigida.

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Como o EDR fortalece a gestão de vulnerabilidades

O EDR é uma tecnologia essencial para transformar a gestão de vulnerabilidades de uma prática reativa para proativa e estratégica. enquanto a gestão identifica e prioriza falhas, o EDR monitora continuamente os endpoints, detectando e respondendo a ataques em tempo real.

Essa combinação cria um ciclo de proteção que reduz a janela de exposição e dá mais visibilidade ao time de TI.

Detecção automatizada em tempo real

O EDR monitora continuamente os endpoints, identificando comportamentos suspeitos ou anômalos que podem indicar exploração de vulnerabilidades. Por exemplo, se um ransomware tenta explorar uma falha de atualização em um servidor, o EDR é capaz de reconhecer esse padrão e bloquear a atividade antes que cause danos maiores.

Resposta rápida e correção assistida

Ao detectar um incidente, o EDR pode, rapidamente, executar respostas automatizadas, como isolar a máquina afetada, bloquear processos maliciosos e acionar fluxos de correção imediata. Dessa forma, ele evita que a vulnerabilidade seja usada como porta de entrada para todo o ambiente.

Visibilidade unificada e relatórios estratégicos

Outra forma de fortalecer a gestão é por meio da centralização de dados. Com relatórios detalhados, os gestores de TI conseguem entender não só quais vulnerabilidades existem, mas também como elas estão sendo exploradas e quais áreas merecem prioridade na mitigação.

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EDR na resposta a phishing e proteção de credenciais

Uma vulnerabilidade crítica é o uso de credenciais comprometidas. Ataques de phishing sofisticados simulam comunicações de fornecedores, clientes ou plataformas internas, induzindo colaboradores a fornecer senhas ou executar arquivos maliciosos.

O EDR monitora atividades atípicas, como:

  • Tentativas de login suspeitas.
  • Movimentação lateral na rede.
  • Acessos fora do padrão.

Em uma empresa de contabilidade com 120 colaboradores, um funcionário do setor fiscal recebeu, por exemplo, um e-mail que parecia ser do seu principal cliente. Além disso, o link contido redirecionava para uma página falsa solicitando login. Felizmente, o EDR detectou a tentativa de login fora do padrão, bloqueou imediatamente a conta e, consequentemente, notificou a equipe de segurança, que então analisou o incidente sem expor dados sensíveis.

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Automação de segurança: otimizando a equipe de TI

A automação do EDR reduz a sobrecarga operacional da equipe de ti, que deixa de gastar tempo com triagem de alertas ou correção manual de vulnerabilidades, focando em decisões estratégicas de mitigação de riscos. Em suma, isso pode incluir o uso de uma solução EDR com recursos de resposta automatizada.

Em uma fábrica de equipamentos eletrônicos com 300 endpoints, múltiplos dispositivos começaram a executar scripts desconhecidos após uma atualização de software de terceiros. O EDR isolou automaticamente os dispositivos afetados e aplicou patches corretivos, permitindo que a produção continuasse sem interrupções e sem comprometer a rede corporativa.

Passos para implementar uma gestão proativa de vulnerabilidades

Implementar uma gestão proativa de vulnerabilidades exige planejamento e execução estruturada. Abaixo, destacamos os passos essenciais, acompanhados de explicações técnicas para cada etapa, incluindo a necessidade de um EDR com resposta automatizada.

Mapeamento de ativos

O primeiro passo consiste em identificar todos os sistemas, aplicações e dispositivos conectados à rede. Assim, a equipe garante que nenhuma área crítica fique sem monitoramento e conhece todos os pontos de vulnerabilidade existentes.

Varredura contínua

Use scanners avançados para identificar vulnerabilidades em tempo real. Essa abordagem contínua detecta novas falhas imediatamente, mesmo quando atualizações ou alterações na infraestrutura ocorrem, tudo suportado por um EDR com resposta automatizada.

Classificação e priorização de riscos

Após a identificação, cada vulnerabilidade precisa ser classificada de acordo com criticidade, potencial de exploração e impacto nos negócios. Isso permite que os recursos de TI sejam direcionados para os problemas mais urgentes, otimizando tempo e esforços ao usar um EDR com resposta automatizada.

Correção automatizada

Ferramentas EDR permitem aplicar patches e mitigações automaticamente, reduzindo a janela de exposição. Com o uso de EDR e sua resposta automatizada, a correção proativa evita que falhas conhecidas sejam exploradas e garante operação contínua.

Monitoramento e auditoria

O monitoramento constante de endpoints e sistemas, junto com relatórios detalhados, ajuda a equipe de TI a identificar padrões de ataque e avaliar a eficácia das medidas de mitigação implementadas. Além disso, ele fornece dados essenciais para auditoria e compliance, especialmente quando se utiliza um EDR com resposta automatizada.

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Casos de uso práticos de EDR na gestão de vulnerabilidades

Prevenção de ransomware em falhas conhecidas

Segundo o Verizon Data Breach Investigations Report 2024, mais de 50% das explorações bem-sucedidas acontecem em falhas que já possuíam patch disponível. O EDR monitora dispositivos desatualizados e bloqueia processos maliciosos antes da criptografia de dados, utilizando resposta automatizada sempre que necessário.

Detecção de malware avançado

O relatório do IBM X-Force Threat Intelligence Index 2024 mostrou que ataques com malware customizado cresceram 20% em um ano. Felizmente, o EDR identifica rapidamente comportamentos suspeitos — como acessos fora do padrão ou tentativas de escalonamento de privilégios — e, em seguida, neutraliza a ameaça em segundos graças à sua resposta automatizada.

Acronis no cenário global de EDR

Em setembro de 2025, o Acronis Cyber Protect Cloud foi reconhecido como líder no relatório G2 Grid para EDR, com 95% dos usuários recomendando a solução e 97% avaliando sua evolução de forma positiva. Além disso, em abril de 2025 a empresa divulgou que suas soluções de segurança evitaram mais de 7,5 milhões de ataques em apenas um ano.

Esses resultados mostram como o uso de EDR com uma resposta automatizada se tornou uma estratégia essencial para fortalecer a proteção contra ameaças digitais em empresas de diferentes portes.

Proteção proativa de vulnerabilidades corporativas

A gestão de vulnerabilidades é, hoje, um dos pilares da cibersegurança corporativa. Sem ela, empresas ficam expostas a ataques que exploram falhas simples e conhecidas. Mas com o apoio de EDR e sua resposta automatizada, é possível transformar esse processo em uma estratégia proativa, reduzindo riscos e respondendo rapidamente a incidentes.

Mais do que apenas corrigir falhas, trata-se, portanto, de garantir a continuidade do negócio. De fato, um ataque bem-sucedido pode representar horas de indisponibilidade, perda de dados e impacto direto na reputação da empresa. No entanto, com a combinação de gestão de vulnerabilidades, EDR e soluções integradas como as da Acronis, o cenário muda significativamente: a empresa passa de reativa para preventiva e resiliente.

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