Tudo o que acessamos digitalmente está armazenado em poderosas máquinas chamadas servidores. Esses dispositivos, projetados para operar 24 horas por dia, são seguros, possuem sistemas de proteção contra falhas e garantem alta disponibilidade. Esses servidores são organizados em locais especializados chamado data center, fundamentais para o processamento e armazenamento de informações.
Data center é um espaço projetado para abrigar equipamentos de TI com condições controladas, protegendo-os contra falhas e interrupções. Além disso, os data centers contam com infraestrutura robusta e condições ideais para lidar com grandes volumes de dados, permitindo que empresas mantenham aplicativos e sistemas sempre ativos. Esses ambientes possuem mecanismos como redundâncias, fontes de alimentação ininterruptas e sistemas avançados de refrigeração para proteger suas operações.
Como Funciona um Data Center?
Os data centers variam em tamanho e estrutura. Eles podem ser desde salas comuns adaptadas, edifícios inteiros dedicados à tecnologia, até soluções inovadoras, como instalações submarinas testadas por grandes empresas. Independentemente do formato, o objetivo é o mesmo: proteger os servidores e os dados armazenados.
Para garantir a segurança, a infraestrutura do data center deve oferecer proteção contra incêndios, inundações, desastres naturais e acessos não autorizados. Além disso, precisa estar equipada com sistemas de redundância que assegurem a continuidade das operações mesmo em situações adversas.
Classificações Tier para Data Center
As classificações Tier para Data Centers determinam a redundância, capacidade e confiabilidade dos sistemas essenciais, impactando diretamente a disponibilidade. A seguir, explicamos os quatro níveis de classificação:
Tier 1: Básico
O Tier 1 oferece a menor redundância, com um único caminho para energia, resfriamento e rede. Porém, caso haja falha em qualquer componente, o Data Center pode sofrer tempo de inatividade. Portanto, esse nível é adequado para operações não críticas, que podem tolerar interrupções planejadas.
Tier 2: Redundância Básica
O Tier 2 adiciona redundância em componentes essenciais, como fontes de alimentação e sistemas de resfriamento. Embora melhore a confiabilidade, ainda permite tempo de inatividade programado. Esse nível é indicado para empresas que exigem maior disponibilidade, mas ainda podem aceitar falhas controladas.
Tier 3: Redundância N+1
O Tier 3 oferece redundância N+1, garantindo que, se um componente falhar, outro assumirá a função, sem interrupções. Esse nível é ideal para empresas que não podem ter tempo de inatividade não programado, como serviços em nuvem e operações críticas.
Tier 4: Redundância N+N
O Tier 4 é o nível mais alto, com redundância N+N. Todos os componentes críticos possuem cópias de backup, garantindo máxima disponibilidade e eliminando qualquer risco de interrupção. Esse nível é ideal para aplicações de missão crítica, onde a inatividade pode causar sérios danos aos negócios.
Em resumo, a escolha do Tier depende das necessidades de cada empresa em relação à confiabilidade e à tolerância a falhas. Quanto maior o nível, maior a redundância e a continuidade operacional.
Classificação a Partir da Arquitetura de Armazenamento de Dados
- Data center físico próprio: também conhecido como on-premisses ou enterprise. É o modelo corporativo tradicional, que fica localizado dentro da própria empresa.
- Data center em nuvem: é aquele hospedado em um provedor de serviços que detém a infraestrutura física e os servidores onde os dados são hospedados. A gestão das operações fica a cargo da empresa fornecedora e isso proporciona uma redução na necessidade de espaço físico e de hardware da própria empresa.
- Data center edge (ou data center de borda): é implantado perto dos consumidores finais para reduzir a latência e elevar a rapidez e a qualidade na entrega das mensagens.
- Colocation: é a armazenagem de dados em um espaço compartilhado com outras empresas. As empresas alugam uma infraestrutura e cada usuário instala seus próprios servidores.
- Hyperscales (ou hiperescalas): são os data centers de marcas como Google, Amazon, Microsoft e Apple e outros provedores, que podem abrigar até milhões de servidores em todo o mundo.
- Data center híbrido: é a combinação do DC próprio instalado na empresa com a utilização de nuvens para blocos de serviço ou backup.
Por Que a Escolha Ideal é Tão Importante?
Cada vez mais, as empresas dependem dos data centers para garantir o funcionamento de seus sistemas. Atividades simples, como acessar redes sociais, e complexas, como a automação industrial, ocorrem em servidores instalados nesses locais, os quais asseguram a continuidade e eficiência dessas operações. Dessa forma, a infraestrutura de data center se torna essencial para a execução bem-sucedida de tarefas cotidianas e também para processos críticos, impactando diretamente a produtividade das organizações.
Além disso, a escolha da infraestrutura de data center influencia diretamente na eficiência energética, segurança e escalabilidade dos serviços. Uma boa decisão pode reduzir custos, melhorar a velocidade de acesso e proteger informações críticas da empresa.
O Que se Deve Considerar Antes de Contratar uma Solução?
Quando se trata da escolha de uma solução de data center, diversos fatores devem orientar sua decisão, levando sempre em conta as necessidades específicas e os objetivos do seu negócio. Para empresas que priorizam controle local e não enfrentam restrições de espaço físico, a construção de um DC próprio pode ser uma opção viável. Tal escolha demanda, contudo, uma equipe especializada interna para manutenção contínua e resposta rápida a eventuais desafios técnicos, garantindo assim a estabilidade do sistema.
Por outro lado, empresas que buscam otimizar custos sem comprometer a qualidade da infraestrutura podem considerar a escolha por um DC em nuvem. Esta opção, além de oferecer escalabilidade e flexibilidade, permite uma redução significativa nos investimentos em hardware e custos operacionais.
A Importância da Segurança, Suporte e Certificações
Provedores renomados do setor facilitam a integração efetiva entre empresas, redes e serviços de nuvem. Dessa forma, promovem a transformação digital e a expansão global de seus clientes através de uma ampla presença global e serviços de interconexão de alta performance.
No que diz respeito à segurança, tanto física quanto digital, líderes do setor investem consideravelmente em sistemas avançados de proteção, monitoramento 24/7 e estratégias de contingência sofisticadas para garantir a continuidade das operações dos clientes sob qualquer circunstância. Além disso, esses provedores possuem uma gama de certificações que comprovam seu compromisso com a qualidade, a segurança da informação e a sustentabilidade ambiental.
A escolha pelo provedor certo deve considerar:
- Segurança robusta da estrutura física e do sistema geral de proteção de dados digitais.
- Disponibilidade consistente de recursos, assegurando operações contínuas e eficientes.
- Suporte técnico especializado, oferecido por uma equipe experiente pronta para responder rapidamente a qualquer necessidade.
- Certificações relevantes e expertises técnicas, que verifiquem a confiabilidade e a capacidade do provedor.
Vantagens do Backup e Escalabilidade
Uma característica essencial dos data centers é, sem dúvida, a escalabilidade da infraestrutura. Por exemplo, à medida que as empresas crescem e geram mais dados, é possível expandir rapidamente o espaço de armazenamento sem a necessidade de novos investimentos significativos em infraestrutura física. Consequentemente, essa flexibilidade permite que as empresas adaptem seus recursos de forma eficiente às demandas do mercado, assegurando maior competitividade e continuidade operacional.
Além disso, o backup realizado nesses ambientes garante a recuperação de versões anteriores de arquivos, evitando perdas irreparáveis e assegurando a continuidade dos negócios mesmo em casos de falhas.
O Papel da Sustentabilidade
A eficiência energética é um tema prioritário para os data centers modernos. A adoção de tecnologias verdes, como sistemas de resfriamento mais eficientes e o uso de fontes de energia renováveis, é uma prática cada vez mais comum. Essas medidas não apenas reduzem custos operacionais, mas também alinham as empresas a padrões de sustentabilidade.
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